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REFORMULAR
A SOCIEDADE BRASILEIRA
CRIANDO
A
CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA.
Para que possamos Reformular a Sociedade Brasileira, e não continuarmos sendo enganados, como vem ocorrendo, com estes últimos Presidentes da República e seus respectivos Governos, pela quimérica democracia.
Necessitamos sim de Homens dignos que realmente sejam Patriotas, e que acreditem nas nossas proposições pacíficas, mas se for necessário morra conosco, para o Bem de Nossa Nação, criando o início da Civilização Brasileira, pois hoje somos um amontoando disforme, sem rumo e sem destino.
Desta forma seremos Venerados pelas novas gerações e os que nos combaterem não serão jamais lembrados, e ficarão somente com seus nomes ou seus números na lápide de seus túmulos, de cova rasa. Nós pelo contrário, seremos inseridos na História da Nossa Pátria, como homens que pelo menos tentaram...
Por
isso, vamos resumidamente procurar imaginar como poderemos Reformular a
Sociedade Brasileira, para criarmos nossa Civilização, após estes já
turbulentos 507 anos, desde de quando os Europeus invadiram a terra
dos Silvícolas; pois os Índios habitam a Índia; e trouxeram os Negros da África
e depois uma série de outras etnias, imigraram de todos os cantos do Mundo.
Sem
nenhum plano Morais, Intelectuais e Materiais bem definidos, com projetos de
curto, médio e longo prazo; que promovesse criar União, Unidade e
Continuidade, esta grandeza disforme, somente acomodada aos planos econômicos
e financeiros, vem se deteriorando no que diz respeito as suas frágeis
instituições, sem que ninguém até agora tomasse providencia, para que
ocorre-se sua renovação
constante, em uma direção mais Altruísta, para o Bem Estar Social.
Só tivemos até hoje grandes aventureiros nos governando, com raras exceções, cuja trajetória rumo e destino, serão agora muito bem conhecidos e definidos, para disciplinarmos a formação de uma nova cultura, que consolide a nossa estrutura social, e nos dê condições de viver mais pacificamente, neste recanto do Mundo; é utópico, mas com certeza, jamais quimérico..
Somos
“infantis” como Nação, esta é a razão de não sermos uma civilização,
mas os órgãos que compõe a nossa
Sociedade, dentro dos limites territoriais de nossa Pátria, foram formados,
de maneira aleatória, sem disciplina, com muitas falhas de formação moral,
intelectual e de caráter, realmente terríveis.
Ainda
somos uma Nação de Aventureiros, que não respeitam as leis e nem
seus irmãos.
Se
ainda estamos na fase de “infância”, como queremos ser tratados como
adultos? Por isso somos ainda totalmente
irresponsáveis, pois desconhecemos nossos DEVERES individuais, domésticos, cívicos,
Ocidentais, Orientais e com o Planeta Terra.
Para
que nosso estágio de infantibilidade social e moral, não
nos leve a uma Nação rebelde, fazendo com que os habitantes, promovam suas
desobediências as Leis Naturais da Moral e da Sociabilidade, evitando desta
forma o desenvolvimento, moral, intelectual científico e material, tornando-a
egoística pelas leis do Direto, altamente conflitantes e violentas, por ter
desprezado grande números das Leis dos DEVERES.
A
anarquia já começou. Os Políticos
são ignorantes de pai e mãe, sobre assuntos morais e sociais; só sabem
resolvê-los pela violência. Deixam os fatos ficarem socialmente insustentáveis,
e ai, age-se pela força física. Mas toda ação tem
uma reação.
Mas
em contra partida, a morte de uma Nação pode ocorrer pela dissensão
interna, dilacerando-se, devido à destruição da noção de Família, de Pátria
e de Humanidade; isto é, o Gran Ser Social.Cabe aqui alertar que se a Pátria
não se subordina a Humanidade, desconhece seus deveres, e se dedica a
explorar as outras Pátrias, na Humanidade. È daí que se gera o Nacionalismo
e as Guerras. Caso a Família não se subordina a Pátria, desconhece seus
deveres; e se dedica a exploraras outras Famílias na mesma Pátria,e na
Humanidade; assim se gera o capitalismo e as misérias; e finalmente se o
Indivíduo não, se subordina a Família, desconhece seus deveres , invoca
seus direitos e se dedica a explorar a outros Indivíduos na Família, na Pátria
e na Humanidade. Assim gera-se o Individualismo e a Maldade.
Pode
morrer de indiferença, de falta de disposição para enfrentar seus
problemas, de incapacidade de atender aos sofrimentos do seu povo. Ninguém
assume nada, todos são medrosos e irresponsáveis. Demasiadamente prudentes e
nada perseverantes. É o que constantemente nos é apresentado, pelo grande número
de nossa população: só se escuta dizer: É
complicado; só Deus resolve.
O
Povo que pensa em resolver seus
problemas somente no Reino do Céu, se esquece de resolvê-los no Reino da
Terra. Veja como o China, que possui 94% de confucionistas (Confúcio), que são
fetichistas, e estão evoluindo materialmente, em uma velocidade incrível,
por terem mais facilidade de absorver as ciências e tecnologias e por serem
disciplinados, principalmente pelo cumprimento das leis naturais da Moral –
Viver para Outrem e Viver às Claras, que os ocidentais, que ainda estão na
fase teológica, onde usam Deus para explicar os acontecimentos dos fenômenos
científicos da moral e da sociologia. A Civilização Chinesa é a Mais
Moralista, que já passou pelo Mundo Mas isto não impede que os teologistas a
serem educados para aprender com técnicas de educação adequadas, a
colaborar para seu próprio bem, no desenvolvimento do Brasil; por meio de um
regime diferenciado e de uma educação mais adequada à inteligência científica,
a subordinação do egoísmo ao Altruísmo; e ao fortalecimento do caráter
– pois hoje em dia o povo brasileiro é conhecido como mentiroso e contador
de historinhas; e infelizmente corruptos, na sua maioria. Desta forma nada vai
para frente, neste País.
Pode
morrer de velhice de seu regime político importado de outros paises, e de uma
diminuição do entusiasmo e de aprender novos meios, o que o leva, pouco a
pouco, a perder o domínio sobre seu futuro.
Pois
estão ainda na época em que os governantes, por desconhecerem as leis das Ciências
Sociologia e Moral, atribuem que a maioria tem razão, quando em geral não
tem; No campo das Belas Artes e das Artes do Bom, isso é possível; mas das
ciências que possuem leis naturais é inacreditável, que ainda estejamos
sendo governados por homens incultos nestas ciências, que acham solicitando a
Opinião Pública, que é ignorante cientificamente, venham assumir o que a
maioria pensa, para tomar suas decisões inadequadas ao Bem Social – Vide a
opinião do Senhor Lula sobre o Aborto e sobre os Vícios – Ele empurra a
responsabilidade para o Legislativo, que de Moral nada entendem; onde o voto
da maioria decide pela imoralidade.
Como
forma de sustentar o poder e legitimizá-lo, inventaram a sabedoria popular,
como acima abordei, manifestada pela eleição direta, para substituir a
hereditariedade aristocrática; onde percebemos que o processo eleitoral
democrático reforça que os votos são iguais, tanto:
dos
bem intencionados, como os dos interesseiros;
dos
competentes , como os dos incompetentes ;
dos honestos, como os dos desonestos,
dos vagabundos, como os dos trabalhadores,
dos ricos , como os dos
pobres,
dos sábios ,como os dos
idiotas,
dos medíocres como os dos cientistas,
dos teologistas como os dos metafísicos,
dos metafísicos como os dos positivos ou cientistas.
Já
a eleição Societocrática, promove a União,
a Unidade e a Continuidade; sendo que os comportamentos Morais dos Governantes
são fiscalizados e vigiados, e penalizados por ações rígidas, para os
infratores. O Chefe indica seu sucessor, que é posto a julgamento pelos seus
futuros subalternos, e o Ad referendum, ficando acima ou igual a 85%, favorável
dos votos a descoberto, o indicado assume a posição do Chefe, que se
aposenta. Caso não atinja, alternativas são apresentadas para resolver o
problema, que não cabe aqui neste momento detalhar. Desta forma reduz-se à
ganância pelo poder; e se incrementa o Viver para Outrem e o Viver às
Claras. Outras novidades serão indicadas quando das palestras a respeito do
tema, tais como a Câmara de Orçamento e Gerenciamento e etc..
É
bem claro para aqueles que possuem um pouco de discernimento, poderem
identificar sinais de velhice e rigidez em nossas instituições. Os Órgãos
do Governo Federal têm necessidade de urgente renovação; o Governo Estadual
é em muitos casos uma relíquia do Século XIX, e a maioria dos governos
municipais é um museu de cera de anacronismos inabalavelmente conservados; o
sistema de tributação é uma confusão de medidas anômalas. Os sindicatos,
as profissões liberais, as universidades, as empresas - cada qual teceu seu véu
particular e impenetrável de direitos adquiridos.
E
nós parecemos ter cada vez maior dificuldade para atacar todos os nossos
problemas. Por quê?
Porque
não temos na maioria da população uma única doutrina que nos guie, nas
suas linhas gerais ao um único “Fluxo de Sentimento, de Entendimento e de Ação”
- FSEA, de largo “range”, em um mesmo sentido, de forma não turbilhonar, com
um grande número de pluralismo, mas disciplinado, para realizemos o Bem Moral
de cada Indivíduo e Social da Comunidade.
E
este FSEA será formado pela Educação e pela Instrução; que somente após
duas ou três gerações será possível atingirmos o patamar desejado.
Jamais
pregamos a igualdade – somos diferentes, por isso ocorrem as uniões, as
unidades e as possíveis continuidades; no entanto pregamos a igualdade de
oportunidade. Aqui só Mérito (capacidade, competência, altruísmo e situação),
indica os fatores de promoção, e jamais o fisiologismo será usado.
Outra
razão é que as pessoas interessadas em melhorar o
Bem Estar de nossa Sociedade nunca chegam a conhecer de fato os processos
complexos e técnicos que a fazem funcionar. Preocupe-se com males específicos
que devem ser corrigidos. Não as censuro. Mas eu não sou assim. Mas o
resultado é que cada reformador ataca sua tarefa munido de um pequeno feixe
de mudanças desejadas. Pressupõe-se que, se as suas reformas forem
integralmente executadas, a sociedade se tornará inteiramente satisfatória.
É
uma maneira primitiva de encarar a mudança social. A verdadeira tarefa é
planejar uma sociedade e instituições capazes de contínua mudança, contínua
renovação, contínuo ajustamento, dentro de uma meta estratégica de longuíssimo
prazo, sem alterações bruscas no destino e no rumo traçado, principalmente
no que tange a Moral e ao Caráter ou Ação, desta sociedade, pois no
entendimento científico e nas Belas Artes e nas Artes do Bom, atenderemos
sempre as evoluções para nos mantermos sintonizados na modernidade contemporânea,
para usufruirmos os avanços científicos e tecnológicos, para o nosso
conforto, desde que mantenhamos a Biocracia – Conservação Ecológica.,
para manter a nossa Mãe Terra viva.
Quais
os atributos de uma sociedade capaz dessa renovação contínua?
Em
primeiro lugar, ela seria caracteriza pelo pluralismo, pela variedade, pelas
alternativas, pela multiplicidade de escolha e por diversos focos de poder e
iniciativa, no que se refere ao campo da Intelectualidade Científica e das Ações
Práticas e das Artes do Belo e do BOM, este último com algumas restrições
(Educação dos Sentimentos). Mas no campo da Moral, esta será consolidada e
muito poucas mudanças terão que ser alteradas com o passar do tempo, para
que possamos manter os
laços que desenvolvem os fatores da Construção, para criar as condições
de Harmonia Mental, em cada indivíduo que participa da Sociedade Brasileira.
Já
possuímos atualmente esse pluralismo em nossa sociedade.
Então
o Problema Principal é cumprir os princípios Morais Positivos. Viver para
Outrem – Viver às Claras.
O
Indivíduo que em uma Sociedade é estimulado a não ficar subordinado à
Sociedade, isto é, que educa o Ser Humano a subordinar seus sentimentos
Altruístas aos sentimentos egoístas, ela com certeza criará seres bárbaros.
Se todos pensarem em fazer o bem dos outros, e se quase todos assim estivessem
tomando esta atitude, em pensar na sociedade como um todo, para que seus
interesses comuns, fossem resolvidos com os dos outros, os
transtornos mentais dos indivíduos estariam amenizados. Devemos minimizar a
competição, o consumismo, principalmente do supérfluo. Não se encontra nas
tribos indígenas, aquelas que ainda não foram perturbadas pelos brancos,
nenhum índio louco. Aqui fora o número de psicólogos e psiquiatras se eleva
dia a dia. O Índio sai para caçar, e quando traz a presa divide para toda
aldeia e vive muito feliz sem a luxúria dos brancos. Subordinam o egoísmo ao
Altruísmo.
A
Mãe Terra, devido à poluição, vai provocar o frear do consumismo do supérfluo
e por conseqüência a competição. O capitalismo está com seus dias
contados, por imposição da natureza. Vamos procurar uma saída para não
sermos muito prejudicados.
A
sociedade capaz de renovação contínua é a que desenvolve ao máximo seus
recursos humanos, no nível do Capital Moral Positivo, do
Capital Intelectual Científico e do Capital Material; afasta os obstáculos
à realização individual, dá relevo a Educação dos Sentimentos e a Instrução,
à descoberta de toda a vida e a descoberta de si mesmo.
Teremos
de trabalhar simultaneamente em duas ações paralelas simultâneas :
a)
devemos pedir ao indivíduo que aceite certas espécies
de responsabilidade; cujos DEVERES a serem cumpridos, foram criados
para sociabilizar a comunidade.
b)
criar a estrutura Institucional em que sejam viáveis, as responsabilidades e
as participações individuais subordinada as disciplinas
Altruístas, isto é, de ordem Social.
É
essencial que participem os seres humanos que possuam um elevado grau de Altruísmo,
com noção de justiça social; uma fraca dosagem de orgulho e pouca ou quase
nada de vaidade. O que importa é que a participação destes que possuem
estas características psíquicas , seja uma opção disponível.
A possibilidade de participação
está estritamente ligada ao renascimento do Governo e das Lideranças Locais.
É difícil alguém se sentir individualmente responsável em relação aos
processos invisíveis de um governo enorme e remoto. A
responsabilidade se verifica mais prontamente quando a pessoa pode ver as
conseqüências dos seus atos. Isso implica participação numa comunidade
local, é vital.
Apresenta-se
agora uma questão difícil e decisiva, não para perguntar ao povo o que
teremos que fazer para o bem dele; isto nós sabemos, muito mais do que ele.
Pode
a ação individual no nível da massa ser realmente eficaz?
Tudo
depende da maneira com formulamos nossa sociedade. A liderança local no
antigo conceito -boa para os
assuntos da localidade, mas intensamente paroquial em sua perspectiva -- está
morta. Devemos criar uma forma e estilos inteiramente novos de liderança
local, hábil em relacionar seus
esforços e programas
com
sistemas maiores. Os líderes locais devem compreender como a Moral,
a Intelectualidade e a economia de sua área se articula com tendências, padrões
e programas, Morais, intelectuais e econômicos mais amplos.
Devem
compreender que os resultados significativos nos anos futuros decorrerão de
uma interação criadora dos níveis federal, estadual e local; para os três
campos do tripé da estrutura que sustentará a Civilização Brasileira. O
Culto ao Sentimento Altruísta; praticar a inteligência científica; e
incrementar as Ações práticas tecnológicas, para o bem estar social dos
brasileiros.
Devemos
identificar as características da organização moderna que fortalecem o
indivíduo e as que o diminuem. Em face dessa análise, podemos planejar as
instituições que se ajustem às necessidades socialmente humanas, instituições
que fortaleçam e estimulem cada pessoa, permitindo a cada indivíduo a
realização que decorre do exercício do seu Mérito (Capacidade, competência,
Altruísmo e Situação).
Em
resumo, podemos em tese construir uma sociedade onde:
A
luta começa com a conservação dos recursos naturais e da beleza natural da
Terra e com o controle da poluição ambiental. Deve estender-se a considerações
de controle populacional, ao uso do lazer, ao ritmo e ao espaço da vida.
Uma
das motivações humanas menos reconhecidas é a necessidade de ser necessário,
para atender o Bem Social. A experiência dos últimos anos sugere que a idéia
de serviço, exemplificada no Corpo da Paz e nos Voluntários da América
(VISTA), explora um veio rico de motivação no povo americano. Quando as
pessoas estão servindo, a vida já não é sem sentido. Viver Para Outrem. Não
se sentem mais desenraizadas ou desligadas; sentem-se responsáveis. Quando
habilitarmos o indivíduo a gozar maior liberdade, deveremos ao mesmo tempo
proporcionar-lhe oportunidades de lealdade e dedicação a objetivos maiores
do que ele. Do contrário, a liberdade individual degenerará numa estéril
preocupação pessoal.
Não
podemos deixar esquecida a Fé nos Ideais Sociais; não deixar de Venerar os
Grandes Vultos da Humanidade; os da Pátria e os da Família. Podemos
fazer grandes progressos melhorando o funcionamento da nossa sociedade e assim
mesmo não ter coisa alguma que viva ou dure se não nos preocuparmos com os
valores que sustentam os empreendimentos, Morais, Intelectuais e Materiais. Se
uma sociedade não acredita em nada, se não gera nos componentes, um senso de
Moral, não há possibilidade de desenvolver o alto
nível de motivação essencial à renovação.
Infelizmente temos na tradição de nossa Nação, uma estrutura
experimentada de valores podres: na Justiça, da não liberdade com
responsabilidade, da não igualdade de oportunidades, do desprezo e a não
dignidade do indivíduo, pouquíssima fraternidade, quase nenhuma
responsabilidade individual, tudo de difícil compatibilidade com a renovação
social.
O nosso problema não é acharmos os melhores valores , mas sermos fiéis
aos que professamos – e fazê-los viver em nossas instituições.
Não podemos falar dos nossos valores independentemente dos programas
práticos necessários para pô-los em ação. Por exemplo, se acreditarmos na
dignidade e na responsabilidade do indivíduo, devemos fazer as coisas necessárias,
às vezes dispendiosas e freqüentemente complexas que permitam a cada pessoa ter
um emprego decente, se o quiser. Devemos dispensar-lhe a educação que o
habilite a ocupar um emprego e o adestramento para o trabalho necessário à
sua preparação para setores específicos de trabalho. Se chegar à
idade adulta sem aprender a ler e escrever, devemos dar-lhe um curso básico
de alfabetização. Se tiver um defeito físico, devemos providenciar para que
receba cuidados médicos ou serviços de recuperação. E devemos tornar todas
as medidas necessárias para que haja um emprego disponível quando a pessoa
estiver pronta para ocupá-lo.
Finalmente
para reformulação da Nossa Sociedade temos que fazer uma convocação de Ação
estrondosa ao trabalho à frente de
Homens competentes e corajosos, que estejam prontos a tacar os males do dia,
com disposição para resolver problemas e simultaneamente apresentando soluções.
Temos de sobra gente que discute, acusa, provoca e gente que trata os assuntos
públicos como uma oportunidade de catarse ou glorificação pessoal.
Mas
não temos de sobra solucionadores de problemas.
Um
relevante apelo à ação se dirigiria em primeiro lugar a complacente massa
de cidadãos satisfeitos consigo mesmos, que prosperam com o progresso de
nossa sociedade, mas nunca mexeram um dedo para resolver-lhes os problemas.
Ele
se dirigiria igualmente aos homens poderosos que aceitam complacentemente
instituições obsoletas, quando está ao seu alcance remodelá-las.
Dirigir-se-ia àqueles entre nós que ainda não nos consagramos aos valores
que professamos admirar como povo.
Ainda
temos uma escolha como povo.
Se
quisermos uma sociedade do tipo anárquica, como a que estamos convivendo com
ela aqui, basta cruzarmos os braços--e cairemos nela.
Se
quisermos uma sociedade construída em torno das possibilidades criadoras do
indivíduo dirigido para si mesmo, e subordinado a sociabilidade, temos
algumas tarefas a realizar.
Agindo
em nossas comunidades através da Nação, poderemos reagrupar a nossa
fragmentada sociedade. Poderemos criar uma Nação em que os homens falem um
com o outro, em confiança e respeito mutuo, compartilhando objetivos comuns,
trabalhando para metas comuns. Poderemos fazer a nação dirigir-se ao caminho
da confiança e do bem estar social. Poderemos planejar uma sociedade capaz
de contínua renovação, mas disciplinada. Jamais LAISSEZ-FAIRE,
LAISSEZ-PASSER.
“Nós
podemos fazer estas coisas. E ninguém poderá fazê-las para nós”.
SRF
Paulo
Augusto LACAZ
Este
Artigo foi criado e adaptado a Doutrina
Positivista, com base em um resumo, de um livro
de John W. Gardner, ex-Secretário de Saúde, Educação e Assistência
dos USA 1965-(68), e que foi presidente da Coligação Urbana, uma ligação
privada de líderes empresariais, trabalhistas, religiosos, cívicos e outros,
que trabalham para as cidades resolverem os seus problemas. – Seleções do
Reader´s Digest – Novembro de 1969.