Este artigo pertence ao conteúdo do portal Doutrina Positivista
Princípios Morais Positivos,
Expresso de Forma Concreta - Tecnológica –
Isto é, como
Disciplinas
Positivas.
Antes
de entrar propriamente no assunto, cabe dar uma visão didática sobre o tema.
No
Positivismo para um conjunto de Leis Naturais ser considerada Ciência é necessário
que este conjunto de Leis Naturais: comungue com todos os seguintes atributos
simultaneamente: seja: real, útil, certo, preciso, orgânico, relativo e
social; senão não é considerada Ciência no Positivismo.
Assim
o Positivismo considera como ciência a: Matemática, a Astronomia, a Física, a
Química, a Biologia, a Sociologia Positiva e a Moral Teórica Positiva.
Cada
uma destas ciências tem suas leis Naturais específicas; bem como
suas respectivas Aplicações Tecnológicas (Tecnologias).
A
Matemática tem como exemplo a aplicação tecnológica a Contabilidade,
a Topografia, os cálculos numéricos Bancários – Matemática
Financeira, etc. .
A
Física tem como exemplo a aplicação tecnológica a Mecânica. Dentro da Mecânica
cada fabricante de “bomba hidráulica” tem sua curva de nível
diferenciado de um para o outro; e que difere do tipo de “bomba hidráulica-
centrífugas, etc.”; conhecidas como Curva de perda de Cargas.
O
mesmo acontece na Ciência Sociologia, ciência que constata as Leis Naturais do
comportamento de como ocorrem os fenômenos dos relacionamentos humanos na
Sociedade. Uma das aplicações tecnológicas é a Tecnologia Econômica. Para o
Positivismo a Economia jamais será ciência. Outro fator importante é que
“mutatis mutandis” : A Mecânica está para a Física; assim como a Economia
está para a Sociologia. E a Curva de Perda de Carga está para os Planos Econômicos.
Na
ótica positiva, o plano de Globalização, jamais vai atender a todas as Nações,
com um mesmo tratamento para todos os Países, que possuem civilizações
diferentes; por isso a economia tem que ser moldada para cada País. Não pode
ser uma única “receita de bolo” ditada pelo FMI, para todos. Não dará
certo nunca. A não ser que seja imposto de forma não democrática.
E
no que tange a Ciência Moral Teórica Positiva, onde encontramos as Leis dos
DEVERES, muito mais fáceis de serem cumpridas que as do Direito; temos suas
tecnologias representadas como DISCIPLINAS.
Destas
Leis dos Deveres que geram suas Respectivas Disciplinas, é que nos dedicaremos
de agora para frente.
1
– Disciplina
Cívica ou Social Positiva.
“A
Disciplina é sempre precária e insuficiente, quando não engloba o conjunto
Individual e Social”. Augusto Comte
·
A Disciplina
é Individual, Doméstica e Cívica.
Proponho fazer neste
momento algumas observações a cerca da Disciplina Cívica sob o julgo do
aspecto Militar e Civil Industrial no que tange as atividades sociais,
sem referirmos as Disciplinas: Planetária, Ocidental, Oriental, Doméstica
e sobre tudo a Pessoal,
estas duas últimas, que necessitam os mais profundos estudos Morais; que
poderemos abordar em outra oportunidade.
A
Disciplina Cívica ou mais diretamente Disciplina Social, requer dos programas
das atividades Militares e Civil Industrial o comprometimento em forma Intensa
dos Sentimentos e das Ações dos Cidadãos.
Então
a Disciplina Social ou Cívica é formada de três
Disciplinas:
·
a)
Uma Disciplina Moral que determina os
Sentimentos Cívicos da Vida Pública.
·
b)
Uma Disciplina Intelectual que estabeleça
os Conceitos e os Deveres que correspondem a existência Civil.
·
c)
Uma Disciplina Prática que empolga os Hábitos
Próprios da Conduta Social.
a) Disciplina
Moral.
“A
disciplina Moral só é possível de ser atingida
pela excitação direta dos
instintos Altruístas
de Simpatia , de Veneração e
de Bondade, do Coração Humano”
. Augusto Comte.
No
passado não muito remoto, lá no império romano, não se processava como
agora, por isto vamos dar um exemplo do passado, nesta civilização romana nos
oferece um exemplo histórico da deficiência de Programas ou atividades
Materiais. O que hoje, se inverte a tendência. O povo romano realizava as suas
aspirações de conquista, contaminava os sentimentos dos cidadãos e unificava
a força diretiva das ações dos Escravos, por meio de conseguir manter a
disciplina de abnegação que tinha sido para sempre o verdadeiro Modelo de
Patriotismo.
Mesmo
com todo o seu Império Territorial foi posto termino a este Programa ou
Atividade Política. Desapareceu então a disciplina e o império romano, sem
ideais que o mantinha, se entregou à corrupção desenfreada na vida publica e
privada.
Felizmente, os programas materiais,
de fazer manter o império foi rearranjado por um programa Moral de se alcançar
o Céu e assim o Cristianismo desenvolve uma gloriosa e sublime disciplina da
Natureza Humana.
Ao
entusiasmo dos conquistadores romanos sucedeu a fase dos mártires e ao Império
dos Césares e dos Santos.
Desgraçadamente
a natureza extraterrestre dos Fundamentos das aspirações Teológicas, tem
perdido a sua influencia, à medida que se desenvolve a vida terrestre com os
progressos da Ciência e da Indústria.
Nos
tempos modernos voltaram assim a predominar os programas ou atividades
materiais subordinas a
Forma Industrial
e Capitalista que é
altamente Egoísta, que deteriorou o Entusiasmo Social,
que tem derrubado Governos e
provocado Guerras de Extermínio .
Tudo
tem origem no Fanatismo
Industrial – Capitalista e se obteve
a Disciplina dos Cidadãos, sob o
julgo das ameaça, da miséria e
da fome
e da dor e da morte, como nos tempos
das eras Militares Conquistadoras e
Defensoras .
Os
Programas ou Atividades Materiais da industria Moderna, como a do Império
Romano que estão destinados a desaparecer como Bases da Disciplina
Social .
As
misérias dos povos e ameaças das guerras
já tem demonstrado a não perfeição
das Civilizações Industriais
.
O
mundo requer agora outro programa de ordem Moral, não baseado como no
catolicismo em ficções teológicas e sim
em verdades e ficções científicas ou positivas ,
e que podem por tanto ser incontestável e
eterno .
Este
é o programa da Sociocracia, que Socializa a Industria, não a torna comunista,
fazendo-a altamente altruísta – o Capital terá sua origem no Social e sua
aplicação no Social, ninguém será dono do capital – existirá o gerente do
Capital; que socializa a política destinando incorporar o proletariado à
Sociedade moderna; que socializa a educação (não é socializar a empresa do
ensino), dedicando-a a submeter o egoísmo ao Altruísmo e que socializa a
Poesia, a Filosofia e a Ciência, subordinando-as a Moral Positiva. “Viver
para Outrem” e “Viver às Claras”
A
Disciplina Moral das afeições Sociais, que correspondem à vida Industrial que
participa do Sistema Capitalista, tem que se referir com o desenvolvimento dos
sentimentos tem que mudar de rumo, e deslocar a vida Industrial, para ser regida
por um sistema Trabalhista / Capitalista mais pacífico e assim teremos que nos
referir ao mais glorioso Ideal, que poderá ocorrer com a Humanidade.
É
necessário destinar a cooperação humana, a melhorar as condições sociais,
com o desenvolvimento dos sentimentos altruístas, para facilitar que os nossos
sucessores, os meios para que o proposto prevaleça cada vez mais.
b) Disciplina
Intelectual.
“A
disciplina do entendimento está destinada a aprimorar a ordem universal, e não
a contemplar uma Ordem Imóvel”. Augusto
Comte.
A
disciplina intelectual que corresponde à vida cívica deve referir-se as
concepções que podem generalizar-se para organizar a opinião pública.
Caso
se deseje conciliar a Liberdade de Pensamento com a Disciplina
Intelectual é necessário nos colocarmos sempre, visando o foco, de um
ponto de vista Social ou Subjetivo, abandonando as doutrinas Individualistas e
destinando as meditações, em conceber, em desenvolver e em aplicar as
doutrinas de verdadeira Importância Social, isto é de cunho Moral.
A Inteligência não poderia
disciplinar-se antes do pleno desenvolvimento das doutrinas
Científicas, que gradualmente tem sido levada, desde a
matemática, pela astronomia,
pela física, pela química, pela Biologia, pela Sociologia e
finalmente pela Moral.
Toda
Disciplina prematura era em verdade incompatível com o desenvolvimento das
concepções humanas.
Somente agora é possível se
estabelecer a Disciplina Mental ou Intelectual, sem
oprimir o
espírito humano, dentro de concepções arbitrárias e absolutas, sejam
de fundo Teológico ou Metafísico.
No entanto a disciplina Intelectual
tem que se subordinar à disciplina Moral,
pois os pensamentos Sociais não possuem estabilidade em “almas” Egoístas.
O
“Espírito” isto é a “Alma” ou a “Psique, regidas pelas 18 Funções
do Cérebro, só pode variar entre dois parâmetros: O Egoísmo e o Altruísmo.
Quando o
“ Espírito “não está subordinado a Sociabilidade, isto é pelo
lado Altruísta, e se cria livre, ele ·fica subordinado ao julgo da
personalidade isto é pelo lado egoísta”.
Não
pode, pois existir comunidade de crenças, ou seja, opinião pública, sem que a
razão individual se subordine a uma fé Social, divulgada por um
poder Espiritual, que dirija e represente esta opinião.
A
disciplina Intelectual se liga intimamente à disciplina Moral, e ao mesmo tempo
a Disciplina Prática, pois a desordem da Inteligência é a fonte das alterações
do sentimento e dos desvios ou rumos das Atividades.
As
crenças Estáveis dão Entusiasmo ao Coração, isto é, energisam os
Sentimentos, Purificam o Espírito ou Alma, e provocam a decisão do Caráter e
simultaneamente, eliminam o desalento, eliminam a dúvida, e também fazem
surgir as Soluções. Trazem a Paz.
A
Fé Científica Demonstrável constitui, entre o Amor e a Esperança, uma das três
condições essenciais da Felicidade Humana.
As
convicções Científicas não somente tem por objetivo conceber a Ordem
Universal, se não construir os Ideais do Aperfeiçoamento, cuja realização se
dedica a Atividade Humana, quando está inspirada pelos sentimentos Altruístas.
c) Disciplina Prática.
“Para
disciplinar a atividade Coletiva é necessário dar-lhe um destino Moral”
Augusto Comte.
Para
disciplinar as atividades Militares e Industriais é necessário consagrá-las
ao Serviço da Sociedade.
É
com certeza, que a medida em que nos tempos de paz, decaem a Função
Social das Milícias, surgem nelas os germens da Indisciplina e da
Corrupção.
Da
mesma forma, ocorre na Indústria, quando esta não se destina a sua
atividade, à Serviço da Sociedade, e é com certeza que não se
estabelecerá
nela a Verdadeira Disciplina.
Para Disciplinar a vida Prática,
é necessário dar as atividades Militares e
Industriais um destino Social bem Claro e Definido.
O Esporte e as Guerras periódicas,
não são suficientes para disciplinar as
atividades dos Profissionais Militares.
Por
outro lado, as extremas sanções mantidas pela disciplina militar, que aplicam
aos militares nas épocas de conflito de Guerra, se aplicam também não só as
forças armadas, como também a todos os Cidadãos Civis, pois estes também
concorrem em defesa da Pátria, e por isto que a Disciplina Militar não pode
ser aplicada, tanto para militares como para civis, nos períodos de paz, onde
ocorrem os conflitos cotidianos, próprios da Vida Industrial e Pacífica.
É Urgente estabelecer duas
Disciplinas:
Uma
de guerra e outra de Paz, de acordo com os conceitos e os sentimentos próprios
destes dois Estados Sociais.
Não
será então necessário claudicar, como sucede agora,
ao aplicar a Disciplina de Guerra aos conflitos inevitáveis do período
de Paz.
É
com certeza que não bastam as prescrições atenuantes que os códigos
militares estabelecem, para as infrações cometidas em tempo de Paz.
Não
há dúvida, que a medida em que a Indústria manifesta sua preponderância,
tanto no período de Paz como no de Guerra, é necessário que a Civilização
Industrial e Pacífica assimile os Profissionais Militares (não em cargo de
Chefia), cuja existência não corresponde às Verdadeiras necessidades
Sociais.(Cabos e Soldados).
Será
sempre mantido um núcleo mínimo operacional e de Formação de Militares -
Escolas Militares, para formarem Oficiais-Profissionais, dentro
das tecnologias de guerra.
O numero de Generais, Almirantes e
Brigadeiros, serão de x % do contingente ativo.
Os
profissionais com patentes de Sargento, Tenente, Capitão e Majores serão
sempre mantidos em quadro permanente, e quando parte do Oficial passar ao nível
de Coronel, e aqueles que não forem ao Generalato após cumprir o seu tempo,
passam automaticamente para a atividade Civil, na especialidade industrial, em
que procurou cursar, durante a suas atividades militares, no período de Paz –
Desde que tenha mérito. Ele é obrigado a aprender uma profissão Industrial de
cunho Estratégico – Como a NASA, dos USA, para fazer frente, a se manter no
período de Paz, na atividade Industrial e Pacífica. Devemos criar uma grande
empresa para atender as nossas necessidades militares, para absorver os cérebros
cientificamente formados na ECEME e nas outras duas Escolas da Aeronáutica e da
Marinha, para impulsionar indústrias estratégicas brasileiras.
Os
coronéis e os generais e seus correlatos, nas outras forças armadas, que
ficarem prestando serviço militar, no período de Paz, devem ser aqueles que
manterão a Administração do Sistema Militar e sua Disciplina.
Todos
os Civis serão obrigados a servirem, na idade de 18 anos a Pátria, por um ano,
no período de Paz. Jamais poderão ocupar cargos de Chefia de profissionais
Militares.
De
início estas Empresas Industriais, serão as Para Estatais onde devem pertencer
provisoriamente ao Estado, para serem consideradas como de utilidade pública e
não afetem a dignidade Militar. Mas terão que dar lucro.
Somente
bem mais tarde, daqui a alguns séculos quando todos os
empresários se declararem administradores do capital social, em benefício
do serviço Público, é que se poderá estender-se à atividade Industrial, a
nobreza e a dignidade da atividade Militar, na qual os que comandam e os que
obedecem, o fazem pelos mesmos motivos Generosos e Sociais. Sonho do Estado
Normal da Humanidade.
As
empresas industriais, que poderiam hoje melhor receber os Profissionais
Militares, seriam aquelas que, os Sindicatos dos Trabalhadores,
estivessem
pleiteando algo que no momento não poderia ser atendido e que por razões
morais, a greve prejudicaria a Nação como um todo. Exemplo: Aduaneiras
-
Cais do Porto. Nas atividades de Importação e Exportação. Serviços
Aduaneiros. Petrobrás; Companhias de Água; Companhias de Eletricidade;
Transporte; Correio; Universidades; Escolas Públicas e outras de Segurança
Nacional, e etc.
Podem
participar das empresas de Empresas de Engenharia e Empreiteiras, nas construções
de
estradas, linhas férreas, portos e Barragens - Hidroelétricas. Campos de Aviação
O
Regimén Industrial Egoísta suprime o direito de Matar, no entanto impede a sua
existência na indústria, mediante a privação do trabalho, como sanção
disciplinaria.
Ao
Contrário, o Regimén Industrial Altruísta, apregoa, o estabelecimento da
ociosidade forçada, como a mais terrível dos castigos, ministrando ao
infrator, desde que ele tenha sido educado, para ter vergonha - O aluno
penalizado na presença dos colegas, julgado pela turma -fica em pé virado de
costa para a turma - era a forma de educar e criar o brio e a vergonha, perante
a coletividade - hoje as psicólogas conturbaram a Educação, e geraram os
Monstros Sociais. Que não têm vergonha e respeito por nada.
O
mais terrível dos castigos para os que têm brio é estabelecer sua
ociosidade perante a coletividade, penalizando-o Moralmente e Salarialmente;
fazendo no caso do salário que a sua ausência, na linha de produção, reflita
em perda de produtividade no ganho dos seus colegas, que formam a Força de
Trabalho ou de Serviço, da qual participa.
Não
é mandar embora e sim Educar, a não ser que não tenha o devido Mérito
(Capacidade, competência, altruísmo e situação) para ocupar a função:
Disciplinar.
Bem
mais tarde quando a civilização estiver mais adiantada Moralmente, a Sanção
Disciplinar se intensifica quando se der a Atividade Militar e a Industrial o
destino de servir a Posteridade Humana que comove a bondade dos cidadãos,
que estarão animados ou entusiasmados pela Veneração deixada pelo
Passado e da Simpatia pelo Presente, deste grande Conjunto de Seres
Convergentes, do Passado, do Futuro e do Presente, que concorreram, concorrerão
e concorrem para o Bem Estar da melhoria Social do Homem, isto é para o bem da
evolução da Humanidade.
SRF
Paulo
Augusto Lacaz
======================================================
BIBLIOGRAFIA
CONSULTADA.
#
Obras
de Augusto Comte
Sistema
de Filosofia Positiva, em 6 volumes -.
1830-1842,
5ª edição ,1892-1894
Sistema
de Política Positiva , ou
Tratado de Sociologia instituindo
a Religião da Humanidade. 4 vol , Paris, 1851-1854 ; 2
edição , 1881-1884 ; 3ª edição
Tradução para o Inglês por Richarde
Congreve e outros.
Catecismo
Positivista ou Sumaria Exposição da
Religião Universal . 1 volume ,
Paris 1852 ; 2 edição , 1874 ; 3
edição 1890 . Nova edição 1891,
com prefacio de J. Lagarrigue e
notas de Miguel Lemos.
Outros
Autores:
Filosofia Positiva
- Dr.
Robinet -
Moral
Positiva - Introdução à Moral Teórica
: Sua necessidade Atual; Suas Características Fundamentais; Suas Principais
Aplicações - Pierre Laffitte - 1878 – Paris -França
Moral Teórica -
Luis Lagarrigue - Santiago
do Chile - 1943
Ensino Positivista no
Brasil
- R.
Teixeira Mendes - segunda edição 1936 .
Programas
de Ensino - Segundo Augusto Comte - R. Teixeira Mendes - 1895
Cours de Morale Pratique ou Traité D’
Éducation - Instituant le Perfectionnement
de la Nature Humaine - Par Pierre Laffitte - 1885
Moral
Prática - ou Tratado de Educação Universal
-
Projetado pelo Mestre dos Mestre -
Augusto Comte, e elaborado por Luis Lagarrigue -1944 - Santiago do Chile