Este artigo pertence ao conteúdo do portal Doutrina Positivista

14 de julho de 2002 27 de Carlos Magno 213

 

A PÁTRIA e as FORÇAS ARMADAS

Quando li a Ordem do Dia, lida pelo Gen. Ex. Gleuber Vieira, Em Chefe do Exército Brasileiro, quando da passagem do Dia do Soldado, resolvi escrever algumas linhas, pela análise científica, no que tange a Pátria e o Exército.

Para andar mais de pressa resolvi transcrever trechos de trabalhos já realizados por terceiros, bem como anexar alguns artigos de minha autoria, que poderão ser úteis, não somente aos Irmãos Militares de Minha Pátria, como ao Civis e Sacerdotes não esclarecidos, bem como às outras Nações Co-irmãs.

Enquanto o Mundo continuar na forma onde predomine o egoísmo, sobre o Altruísmo, principalmente com o Sistema Econômico-Político, que governa hoje em dia - o capitalísmo-democrático-aristocrático, não temos dúvida que é necessário, para manter a nosso Território, no que tange as nossas fronteiras, bem como emanar a Moral Positiva, como parâmetro de aglutinação, para que haja Ordem e Progresso, no que tange aos problemas Internos, junto com o Congresso Nacional - e externo junto com a ONU, as Forças Armadas são altamente necessárias para manter a Paz. Dentro deste sistema atual, e seu não desarmamento, para Defender e não conquistar, é valido, enquanto não se maximizar, no Mundo, uma Política Industrial, Pacífica e Altruísta, por meio de uma Educação dos Sentimentos Altruístas.

O Exército é a Nação Armada; e a Nação, ainda que seus indivíduos, se distingam, nas aptidões e na fortuna, ele não se diferencia em castas, constituindo todos, a coletividade ou Povo.

Assim, os ramos de uma arvore, são muitos, distendidos em várias direções, uns maiores outros menores; uns com sol, outros na sombra; todos porém, unidos ao mesmo tronco e cerrando-se solidariamente, ao alto, numa só fronde.

Devido a anarquia industrial civil, o mercado da livre concorrência, da disputa, das pequenas empresas grandes problemas, das falências, das concentrações dos lucros, dos desperdícios dos constantes lançamento de modas, das misérias, das doenças, das corrupções, etc. sem nenhuma espírito social, onde o egoísmo é predominante, isto é, onde a personalidade subordina a sociabilidade, ai sem dúvida, há necessidade, da colaboração do Exército, em tempo de Paz, ensinar os Deveres do Cidadão para com a Pátria; e o primeiro Dever, o mais nobre, é sem dúvida, o de servi-la nas Armas, prestigiando-lhe a honra, garantindo-lhe a fortuna e a intangibilidade das suas fronteiras.

O Serviço Militar é obrigação única e procede de instinto humano, como no corpo os Movimentos, pronto de Defesa. Os Positivistas são contra o Armamento, de cada Pátria, quando atingirmos o Estado Normal de Sociabilidade.

Diante a ameaça de um adversário, nenhum membro de nosso corpo, não se esquiva, ainda concorrem os sentidos vigilantes, e nem por vir um golpe acenado, em direção a nossa cabeça, as mãos não a deixa desamparada; e todo corpo se move, de jeito à acobertá-la.

Assim com a Pátria, ocorre, o mesmo.

Aquele que se recusa a servi-la, furtando-se ao Dever de Honra, desgrada-se como homem, pela covardia e avilta-se como patriota pela traição.

Quando um perigo se anuncia em um ponto longincuo, não se deve deixá-lo correr sem repulsa. O ladrão, galgando a janela de uma casa, ainda que seja do último aposento, logo a terá toda por sua, correndo-a de baixo acima e furtando o que melhor lhe pareça.

O comodismo do indiferente, sobre o desleixo criminoso, é imprevidência da qual, lhe poderá resultar vergonha humilhante e talvez, morte vil.

Além do comum benefício que presta o Serviço Militar, ligando as forças de um País, não pelo lado, monetarísta - financeiro e econômico, isto é, materialista, e sim pelo lado, onde o indivíduo lucra na caserna, que é um admirável filtro, onde os homens se depuram, exercitando-se, onde rebustessem o corpo, oxigenam o cérebro, e aprendem a noção de Moral Positiva; habituam-se à ordem com a obediência; com que se educam na Disciplina, que é o ritmo da Harmonia, na conduta de sua futura vida prática; visando, soluções onde o egoísmo fica subordinado ao Altruísmo; onde Progresso fica subordinado à Ordem; os direitos aos Deveres; onde a análise fica subordinada à Síntese; aprendendo a noção de respeito e de brio, bem como a de Veneração, de Apego e de Bondade; e principalmente não Mentir.

Todos os pobres e os ricos, independentes de raças e credos, desde que sejam brasileiros natos, devem servir o período de treinamento militar, e jamais nenhum oficial deve interferir em obter isenção, para o jovem não dar o seu tempo no serviço militar, como ocorre hoje em dia; é um crime contra a Pátria.

Senão tivermos recursos materiais, para todos virem servir, tomaremos 70% % do total do contingente à ser treinado para um período de 3 meses, e os 30% por mais tempo; mas nenhum cidadão poderá não deixar de servir à Pátria, para saber defendê-la, como também, para irmaná-los, patrioticamente no período de Paz.

Quando atingirmos o Estado Normal da Humanidade, o Militarismo tenderá para uma única força Mundial de Paz, já afirmava Augusto Comte, nos meados do Século XIX , que subordinada a um Órgão Mundial, será acionada, para resolver os problemas de conflitos, entre países. A ONU já caminha para este tipo de ação, de forma muitas vezes ainda Imoral. E aqui por ilustração, Augusto Comte também previu uma única moeda para a Europa. Já temos o EURO.

Esta visão do Militarismo, só está existindo porque existem as Pátrias.

Então neste momento vamos analisar o conceito do surgimento de Pátria.

A Pátria é Filha da Família e Mãe da Humanidade.

Desde de que a Mulher inspirou ao Homem, a Bondade Paternal, entorno do leito, de seus filhos, brilhou sobre a Terra, o Amor - Altruísmo. Se formou assim, a Família; e a Mulher continuou aperfeiçoando-a, até que conseguiu conservar os Velhos e preservar, isto é, guardando as recordações dos mortos, principal destino da Vida Humana.

A Mulher sem duvida alguma incorporou nas Famílias, as espécies animais, criando a fabulosa arte de domestica-los, como Ela já havia domesticado o homem. Ela foi a descobridora e a conservadora do fogo, Vestal sublime dos tempos primitivos, sagrada fundadora do Lar. A Ela se devem todas as artes de alimento e mobiliário indispensáveis a existência da Família.

Mas a Mulher, criou a principal das Indústrias, aquela que as perfecciona a todas : a Educação do homem – tocar no sentimento humano, arte seleta que subordina, a personalidade à sociabilidade doméstica, civil e universal. A Mulher recolheu a experiência dos Velhos e as transmitiu aos Filhos. A SABEDORIA – não é Instrução – não é matemática, astronomia, física, química, biologia, sociologia e moral; e nem suas respectivas tecnologias - Ela fez vibrar os corações – os sentimentos Altruístas, e dominou os brutais instintos egoístas. Temos que Ter cuidado hoje, para não retornarmos as épocas anteriores; no que tange aos sentimentos.

Se formou deste modo a Religião da Família, ligando-a, aos sentimentos, aos pensamentos e às ações do homem.

A Família purifica o coração (sentimento) humano, e o faz capaz de estender seus afetos, estabelecendo laços morais entre os diversos Lares. Esta união Moral entre as Famílias, se opera diante da vida subjetiva, dos antepassados e dos descendentes, que é a Fonte do Amor Pátrio. Se amamos o Solo Nacional, é porque neles viveram os nossos Pais, e lá repousam suas cinzas, e nele terão que viver, na sua maioria, os nossos Filhos.

O Amor à Pátria, que liga a cada instante da vida humana, ao Passado e ao Futuro, impulsiona a maior das transformações sociais: sair da vida nômade e ir para a vida sedentária. O Lar Doméstico se subordinou ao Lar da Pátria.

O Elo Moral da Pátria, permitiu estender entre as Famílias, o Elo Intelectual da Linguagem e o Elo material do Capital, predominando desde de então, o princípio da vida social, de viver para outrem, na comunidade dos sentimentos, das opiniões e das ações humanas.

Se forma assim, a Religião da Pátria, que disciplina os Sentimentos, os Pensamentos e os Atos ou Ações dos Cidadãos, e que os liga entre si, pelo Amor, pela Fé, e pela Esperança.

A Teologia deu ao Sacerdote seu poder Espiritual, e a Guerra deu ao Governo, seu poder Temporal, e finalmente a Escravidão estabelecendo a submissão do Povo.

Entretanto predominou o Sacerdócio nas Teocracias, e a Pátria permaneceu rudimentar comandada pelos laços Morais de casta. No entanto, ocorreu ao contrário, a autoridade do poder temporal, nas civilizações militares, constituiu as Pátrias Gregas e sobre tudo a Pátria Romana. É neste ponto que inicia a verdadeira história de Nossa Pátria.

A Humanidade conservará eternamente os nomes dos inesquecíveis Temístocles, Alexandre e demais heróis, que protegeram a Europa, contra as Teocracias Militarizadas. Estas guerras que decompunham as Teocracias Orientais, serviram para construir as Pátrias Ocidentais.

A Europa então começou a desenvolver sua organização política.

Atenas, símbolo da organização Grega, ligou a Pátria as mais sublimes produções de Poesia, de Filosofia e de Ciência, dignamente representadas por Homero, Aristóteles e Arquimédes.

Roma incorporou à Pátria, de início a Itália, em seguida a Espanha e por fim a Gálea. Camilo, Ecipión e César, são os Pais Venerados da Pátria Romana.

Lutécia herdeira de Roma, presidiu a grande transformação da Pátria subordinando-a a Humanidade, por intermédio da Igreja. A Teologia se fez então monoteísta e a guerra se converteu de conquistadora em defensiva. Aos deuses do Olimpo, sucedeu o Deus de Moisés; e a conquista romana, foi substituída pelas Cruzadas. São Paulo e Carlos Magno simbolizam a Igreja Católica e a Pátria Feudal, respectivamente.

O que acabamos de expor, seria o estado definitivo da Pátria, em cujo cenário, a Indústria, substituiria a Guerra, se a Igreja Teológica pudesse ser Universal e Eterna.

A atividade militar própria da organização da Pátria, deu um verdadeiro motivo e um destino social ao sentimento de Veneração, eterna base de toda a disciplina humana. A Pátria não só moralizou a obediência, senão também o mando; e determinou as mais gloriosas abnegações. A Coragem, a Prudência e a Perseverança: definindo o caráter de cada povo; próprias do Patriotismo Romano, que jamais puderam ser superadas; basta recordar os ilustres nomes de : Décio, Rémulo, Fabricio e Fábio.

A Pátria comunicou sua Autoridade Moral às instituições jurídicas de Roma, fundando o Império da Lei Civil. A Pátria substituiu os Deuses, na reorganização da conduta humana. A constituição da Família, da Propriedade e da Linguagem, se subordinou à Pátria. A Educação Doméstica se destinou a preparar os cidadãos; a propriedade foi uma concessão civil; e por todas as partes imperou a língua latina.

O patriotismo romano nos deu a consciência dos Deveres Sociais, e nos exigiu a prática das virtudes cívicas; só faltava o culto à Pureza dos Sentimentos, que correspondeu ao Catolicismo, para completar a Moral Humana; via Teologia.

Para apreciar o esforço da Mulher, na formação do patriotismo, basta recordar, os Santos nomes de Vetúria e Cornélia, que sacrificaram os mais poderosos sentimentos egoístas e altruísta da Mulher; a Maternidade e a Bondade, ao Amor da Pátria, para defende-la e para perfeccioná-la. Veturia exigindo o sacrifício ao seu filho Coriolando e Cornélia, oferecendo-os aos Gracos, nos apresentam o quadro mais comovedor do patriotismo.

Todavia, o patriotismo do homem, expresso pelos heróis, está sempre auxiliado pela consciência do Dever e da Esperança de Glória; já o patriotismo da Mulher é só o Amor, Abnegação e o Sacrifício de parir.

A influência da Mulher não foi menos grandiosa na Idade Média, quando da criação da Pátria Feudal. Santa Clotilde, Patrona do Catolicismo Ocidental e Santa Genoveva, protetora da metrópole humana, a Gloriosa Cidade de Paris, consagram o Patriotismo da Mulher Medieval.

Se a Plêiades das Santas, que transformaram o patriotismo romano, no laço de amor religioso, e subordinaram a Pátria , subordinando-a à Igreja Católica, o Mundo haveria permanecido indiferente as vozes dos apóstolos da Nova Fé.

A Grandiosa evolução da Idade Média, destinada a cultivar o sentimento humano, no Altruísmo, isto é, o AMOR, emancipou a Mulher e o Escravo; e foi, a IM, a digna herdeira das civilizações gregas e romana; que cultivaram, respectivamente, a Inteligência e o Caráter na cooperação social.

O Catolicismo e o Feudalismo enalteceram a Pureza ( a compressão do egoísmo), a caridade, a lealdade, o respeito e a verdade; o cumprimento das promessas, e a inspiração do ódio, ao abuso da força e da traição. A Moral dos Cavalheiros, se resume no incomparável, Bayardo, em sua feliz máxima. Faça o que Deves, e realize o que queres. : cumpra o seu dever, e realize sem atrito o que queres; neste caso não há necessidade de exigir seus diretos; não há necessidade de conflito. Mas que deveres são estes ? Só mais tarde com Augusto Comte, por meio da Ciência Moral Teórica Positiva – Livro que segue separado, de minha Autoria, já registrado no Direitos Autorais – do Ministério da Cultura.

A Organização do Papado e a Hierarquia Feudal, permitiram que a Pátrias Medievais, se unissem para a defesa do Ocidente, contra a teocracia monoteísta de Maomé, com o seu Deus ALLAH ( Alá), que pretendia conquistar para converter. Essa gigantesca luta, concebida por Gregório VII, (1073 – 1085) e promovida por São Bernardo ( segunda geração do século XVII – Predicou em 1146 a Segunda Cruzada) , estas só terminaram na batalha de Lepanto, em 1571, quando Felipe II, com as tropas da Liga Santa, formada por Espanha, Veneza e Roma vencem a frota turca. O Grande Gênio Cervantes (1547 – 1616), participou heroicamente desta batalha.

Os metafísicos e os legistas, simples auxiliares do catolicismo e do feudalismo medieval, predominam principalmente nas Universidades e nos Parlamentos.

Não tenho dúvida que no futuro, as disciplinas que o Catolicismo impõe às Pátrias Feudais, o Positivismo à imporá definitivamente às Pátrias Industriais do Futuro.

A nova evolução da Pátria, que formou as nacionalidades modernas, foi também patrocinada pela Mulher. A incomparável heroina e mártir, a patrona da França, a gloriosa Joana D´Arco, consagra o serviço da Pátria à Mulher Proletária. Sob sua influencia Moral se organizou a Pátria Francesa. Ao mesmo tempo outra eminente Mulher , Isabel de Castella, construiu a Pátria Espanhola, e patrocinou o formidável descobrimento por Colombo, pai imortal da América, sublime escultor da Terra.

A Nossa Pátria antes de ser Pátria Brasil, já era dominada por várias Pátrias, as tribos Indígenas, que receberam a descoberta do Brasil, como a visão dos Europeus, como a Invasão de suas Pátrias, e não como descoberta Se as tribos Indígenas estivessem no mesmo nível tecnológico armamentista que os portugueses, a História teria tido outro rumo. Desde ai, já se prova que o Brasil, para manter-se como Pátria, deve possuir uma Força Armada, ao nível de respeito Internacional, além de elevado Corpo Diplomático, de formação Altruística.

Não é por isso, que estes armamentos têm que ser usados, para conquistas, mas para impor respeito, e caso venhamos sofrer algum ataque, saberemos nos defender.

Tanto tem de justo e digno o levante de um povo, que se arma para opor-se as agressões, castigar insolências ou defender os oprimidos, como tem de perverso o propósito arrogante, de outro, que se prevalece de sua superioridade, para violar fronteiras ou insultar frágeis Nações.

A força só é admirável quando se coloca ao lado da Justiça, para defender a Causa Pública, com base nos DEVERES para amparar o Direito.

A Valentia sem um Ideal, que a enobreça, degrada-se em ferocidade.

O ímpeto do que arremete, com ambição de conquista, é furor de rapina.

As crises sociais andam soltas no ar, e contra elas, devemos estar sempre vigilantes, para que entrando pelo nosso descuido, não nos depravem o Lar.

Estas anarquias que são perniciosas, todos nós devemos teme-las , e para evitar cercamo-nos de cautela; mas se o estar alerta é muito, o estar prevenido, para a repulsa é tudo.

Falamos dos conflitos militares. – das Guerras !

Somente a Força Militar pode assegurar a Paz, que é uma Flor, que se ostenta na haste das baionetas. Pois vivemos ainda em um mundo, onde o Altruísmo está subordinado ao egoísmo; e a Razão por mais que clame, desfaz-se em fumaça, nos discursos, onde os DEVERES são esquecidos, e o Direito não acoberta, se o não guarnecem canhões.

Infelizmente esta é a Lei Natural, das sociedades egoístas, onde a guerra é da natureza atual, desta forma de vida, onde predomina o egoísmo.

Guerreia-se a Terra em cataclismos; guerreiam-se os ares com os vendavais; guerreiam-se os oceanos em procelas. A floresta, se a não desbravam, suplanta a lavoura; entra no povoado, invade o Lar, retoma o solo, usurpando-o ao homem. Guerreiam-se as empresas; lutam entre si, os executivos, falem-se as empresas, desmoralizam-se as Famílias, incrementam-se os roubos, os corruptos e o miseráveis, etc. .

O Mar se o não contem, investe contra as cidades; o fogo lavra e devora se o deixam alastrar em labaredas; a arvore forte asfixia o arbusto, o cipó estrangula a árvore . Entre os animais inferiores a guerra é permanente, e sem armistício.

E para acende-la entre os homens, basta uma leve discórdia, e a pequenina centelha do dissídio, pegando-se ao interesse, logo se desenvolve, assoladoramente em calamidade.

Famílias sem Pátria, ficam dilaceradas. Vide os Palestinos no Oriente Médio.

Vivemos, hoje em dia em Pátrias, que são independentes, mas apresentam todas as características dos povos modernos, em que a política se condensa, na necessidade de conservar a ordem material, no meio da desordem espiritual e moral.

Desde o inicio da República, se manifestam os partidos, com tendências a retrogradação, para manter a ordem e a anarquia, visando impulsionar o progresso. Uma Ordem Anárquica e um Progresso retrógrado.

Todas as diversas matizes destes partidos políticos, tem estado de acordo em confundir a ordem espiritual, com a ordem temporal; e suas doutrinas políticas se baseiam na Teologia, na Metafísica e na Ciência, todos querem impor tais doutrinas, com a pedantocracia parlamentarista, as mentiras, as corrupções eleitorais, os conchavos, etc..

Felizmente existiu homens de Estado – Estadistas - , nesta nossa Pátria, que compreenderam que as doutrinas que governam as ordens espirituais das consciências, pertencem a Humanidade; e que a Pátria não deve impô-las; a menos dos atos próprios da ordem material que devem ser impostos e sancionados, por lei ou por autoridade civil . Vamos formar Estadistas com base Republicana – para comandar este Brasil.

É indispensável reconstruir o verdadeiro patriotismo brasileiro, mais puro do que nos dias da Independência e da Proclamação da República, pois já deveríamos ter aprendido Venerar os nossos Grandes Vultos. Venerarmos as grandes organizações Industriais, como a Petrobrás, como fonte da evolução científica e tecnológica, que traz grandes benefícios a esta Nossa Pátria – a menos do corporativismo de alguns dos seus funcionários, que precisam ser educados altruisticamente, para saberem defender este patrimônio tecnológico da Humanidade.

Pode o artigo ser dito, pelos egoístas como utópico, mas garanto que não é quimérico,

Esperando ter levado uma substancial colaboração para os que desejam ver no Brasil, a expressão das estrofes do Hino Nacional, fora do subjetivismo poético, e sim, no objetivismo prático, que na alegria e no entusiasmo daqueles que os cantam, não somente os jovens, e que todos os brasileiros e, bem como os que vivem neste recanto do Mundo, que cada um dos seus corações seja um altar, e que neste altar arda perenemente a chama votiva do Patriotismo , e jamais do nacionalismo.

AVANTE !

Que nas harmonias da Paz, caiam sobre o solo, carinhoso regaço desta Mãe gentil, que adoramos; a gota do suor de vossas frontes, nas labutas do trabalho honesto e criador.

Não tema ó Brasil, quem te adora, a própria morte.

Mas saia do Alerta, para a AÇÃO, pois não podemos compreender, como este Governo, através do Ministério da Defesa, onde um Ministro com formação de contador de moeda, com medíocre visão de custo; com reduzida sensibilidade para o risco, concebe reduzir as necessidades Materiais do Exército, da Marinha e da Aeronáutica Brasileira, os fragilizando, e retirando deles as suas atribuições mais nobres, da Formação Moral dos Cidadãos Brasileiros, no período de Paz – o Servir à Pátria.

Vamos com urgência reagir, contra estas ações imorais, destes financistas arrogantes, contra este seguimento importante da Estabilidade da Soberania de Nossa Pátria.

Saúde, Respeito e Fraternidade

Paulo Lacaz / Positivista

Texto do Programa do PDT

 

As forças armadas e a soberania nacional

As Forças Armadas sempre foram sensíveis aos acontecimentos de natureza econômica, política e social da história do país, manifestando-se através de formas de visão e de interpretação de nossa realidade que expressaram a própria sociedade.

O que se pode constatar é que todas as vezes que as tendências progressistas predominaram foram momentos de reafirmação da soberania e de avanço do desenvolvimento do país, como o tenentismo, a revolução de 1930, as lutas nacionalistas e em favor do desenvolvimento da década de 50. Portanto, a consolidação da soberania e a construção da Nação devem contar com a atuação das Forças Armadas como instituições historicamente enraizadas em nossa sociedade. Os papéis fundamentais das Forças Armadas nas estratégias de desenvolvimento nacional estão relacionados com a defesa da integridade do território nacional, a respeita da organização federativa e à soberania do Brasil. Por tal razão, as Forças Armadas na nova sociedade brasileira, tem reservados os papéis estratégicos fundamentais no uso e no conhecimento das potencialidades de nossa plataforma submarina e das riquezas dos recursos do mar, no manejo das tecnologias espaciais, no uso do patrimônio de nosso solo e subsolo e no controle da defesa das fronteiras, inclusive como agentes do processo civilizatório das regiões mais remotas do país.

As Forças Armadas têm uma destacada função na pesquisa tecnológica e científica que interessam as estratégias de desenvolvimento, inclusive quanto à recursos energéticos, novos materiais, telecomunicações, informática, inclusive atuando em cooperação com universidades e institutos de pesquisa.

O Governo Federal deve promover a modernização tecnológica de nossas Forças Armadas destinando um percentual maior do PIB para os projetos de reequipamento, de aperfeiçoamento de recursos humanos e uso de novas tecnologias. Também deverá alcançar mais recursos para os programas diretamente relacionados com as ações em regiões de fronteira e na Amazônia, bem como para pesquisas, mapeamento e vigilância da costa e da plataforma submarina.

O PDT é contrário aos projetos internacionais, patrocinados pelos países ricos, que pretendem transformar as Forças Armadas dos países subdesenvolvidos em Guardas Nacionais ou forças policiais auxiliares condenadas ou supervisionadas por organismos internacionais e supranacionais.

Bibliografia Consultada.